sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Brasil Imperial

Esta bandeira foi criada em 1822 e foi trocada em 1889. Esta bandeira durou 67 anos como símbolo do Brasil. A bandeira foi criada em 1822 porque o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal para ser independente, se tornando uma Monarquia.

Nesta bandeira mostra uma coroa que significava que na época o Brasil era um império e mostra também as riquezas do Brasil na época, como o café e o fumo. O café fica do lado esquerdo, e fumo no lado direito da bandeira.

O café na época foi a maior riqueza do Brasil, pois dava muito lucro porque era caro e muito consumido no Brasil, na Europa e nos EUA. O Brasil era o maior produtor de café do mundo, e por causa do café os barões de café criaram ferrovias que levavam trens carregados de café até os portos de navios para ser exportados até outros países.

Na época desta bandeira quem governou o Brasil foi Dom Pedro I, e depois seu filho, Dom Pedro II. E em 1889 a bandeira foi trocada porque a Monarquia foi derrubada pelos militares e cafeicultores. Na Monarquia não se escolhe o monarca, pois passa de geração em geração da família imperial. E quando a Monarquia caiu a família imperial foi banida do Brasil, e o nosso país se tornou uma república e passou a ser governado por um presidente.

Autores: Victor FK, Pedro Henrique, Jhonatan Ferreira, Fabrício, Ianka e Luan.

Mercado de escravos

Os escravos eram capturados da África e vinham nos navios negreiros para serem vendidos no mercado de escravos. O navio negreiro era chamado de tumbeiro porque muitos escravos morriam durante a travessia por causa da má alimentação, doenças e falta de higiene.


Eles vinham para o Brasil e eram revendidos para os senhores de engenho, barões de café, fazendeiros, donos de minas, etc. Muitos escravos não chegavam em perfeita condição, chegavam doentes, fracos, com fome, improdutíveis. Poucos chegavam saudáveis. Nesse meio havia adolescentes, crianças de colo, jovens, adultos, idosos, pessoas de todas as idades. Eles eram avaliados e depois negociados. Muitos eram maltratados e recebiam pouco alimento.


O pintor Johann Moritz Rugendas, mais conhecido como Rugendas, era alemão e viajou ao Brasil no Século 19. Ficou famoso por pintar quadros da escravidão no território brasileiro. No quadro aparece um homem escolhendo um escravo. As pessoas escolhiam um escravo de boa condição, forte, saudável. Os escravos andavam descalços para se diferenciarem dos negros alforriados e dos brancos. No quadro também dá para ver que tem escravos doentes. Muito tristes, pois se separaram de suas famílias, mães que deixaram seus filhos sozinhos e se tornaram escravas. No mercado os escravos não tinham como se acomodar, pois ficavam sobre esteiras.

Os escravos eram trocados, alugados, vendidos, quem ganhava lucro eram os donos do mercado.


Autoras : Ester Ruth Castro dos Santos, Mariana Daniel de Aguiar, Nathália Reginaldo, Natascha Sidelma Correia Verissímo, Vitória Teixeira Alves.

Os Trabalhos de Escravos de Ganho


A pintura, chamada de “Vendedoras de Pão-de-Ló”, pintada em 1826 pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, mostra algumas das imagens que o pintor viu na sua visita no Brasil, entre 1816 e 1831. Em muitas de suas pinturas, Debret retrata escravos, e nesta, em especial, mostra escravos de ganho.


Os escravos ou escravas de ganho vendiam produtos feitos por eles mesmos. Os produtos eram geralmente caseiros ou produzidos em lavouras ou pelos próprios escravos. Em troca da mão-de-obra, os escravos receberiam metade dos seus ganhos em um dia de vendas, enquanto o resto do dinheiro seria entregue para seu dono. Alguns dos produtos vendidos eram confeitos, salgados, frutas, café, caldo-de-cana, sucos, entre outros.


Na pintura de Debret é retratada duas escravas de ganho vendendo pães-de-ló de porta em porta. Os escravos estão descalços para representar sua inferioridade perante os brancos. Os escravos usavam roupas simples e carregavam bandejas grandes, quase cheias com a mercadoria. Mais ao fundo podemos ver outros escravos carregando as mesmas bandejas na cabeça. Há algumas construções em volta, como a casa da garota branca e mais residências ao fundo.


Há também um escravo que não está vendendo pães-de-ló e que também está descalço. Usa roupas mais elaboradas, como um chapéu. Ele está carregando um cajado consigo, em que pode-se ver uma corneta de chifre amarrada. Ele parece fazer um pedido de pães-de-ló (talvez para seu senhor) para uma outra escrava.


Há além dele, outra pessoa comprando pães-de-ló: uma garota, aparentando ter sete ou oito anos, vestindo um vestido branco.

Os escravos de ganho eram diferentes dos outros escravos, pois tinham mais liberdade. Seus trabalhos geralmente eram mais leves do que os trabalhos dos escravos normais, apesar de que ainda sim seus trabalhos eram difíceis. Além disso, eles ganhavam parte do lucro das vendas dos produtos e poderiam até comprar uma “Carta de Alforria”, caso o dono aceitasse, por uma quantia de dinheiro consideravelmente alta.


Autores: Vítor de Lima Caçador, João Gabriel Porto Pereira e Antony Malagoli Cabral.


Mercado de Negros Africanos

No Século XIX o Brasil ainda praticava a escravidão africana. A viagem da África para o Brasil era muito longa e sofrida, pois os escravos vinham em péssimas condições de saúde, com pouca comida e água. Os donos dos tumbeiros (navios negreiros) capturavam mais escravos do que o necessário, pois muitos deles morriam na travessia.

Este quadro com o passar do tempo se tornou um documento histórico. Foi pintado por Rugendas, um pintor que presenciou esta época de tanto sofrimento. A imagem mostra os escravos sendo vendidos no mercado em péssimas condições higiênicas, com famílias inteiras, crianças de colo, mulheres e idosos.

No quadro nós vemos escravos quase sem roupas, alguns doentes e outros desnutridos, todos descalços (era proibido usarem qualquer tipo de calçado). Vemos também compradores, barões de café, senhores de engenhos, avaliando as “mercadorias” (os escravos), e outro negociando os preços dos escravos escolhidos.

Por este quadro podemos entender que os escravos eram mercadorias, podiam ser negociados e os donos de escravos lucravam muito com o trabalho deles.


Autores: Carlos Daniel, Karoline, Ariani, Cláudia e Ankine

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bandeira do Brasil Império

A imagem 3 mostra a Bandeira do Brasil Império. Na época que o Brasil era uma Monarquia, era governado por Dom Pedro I e II. A monarquia durou de 1822 até 1889. Em 1822 o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal para se tornar uma Monarquia, e em 1889 o Brasil deixou de ser uma Monarquia para se tornar uma Republica Presidencialista.

O Brasil deixou de ser uma Monarquia no dia 15 de Novembro de 1889 por causa de uma crise. O Imperador Dom Pedro II ficou sem o apoio dos cafeicultores e dos militares. Os militares deixaram de apoiar a Monarquia porque eles não eram valorizados mesmo tendo ganho a Guerra do Paraguai. E os cafeicultores deixaram de apoiar por causa das leis abolicionistas. Por causa disso os cafeicultores ficaram no prejuízo, pois precisavam dos escravos para trabalhar nas fazendas.

Então os militares e cafeicultores se juntaram querendo derrubar a Monarquia. Eles conseguiram derrubar a Monarquia, escolhendo o Marechal Deodoro da Fonseca como seu novo governante, e seu vice o Marechal Floriano Peixoto em uma votação indireta. O povo ficou surpreso, bestializado com essa mudança, porém teve que aceitar essa decisão.

A Bandeira do Brasil Império mostra duas das riquezas do nosso país na época: o Café, que na bandeira aparece como um ramo no lado esquerdo, e Fumo, que aparece como um ramo no lado direito da bandeira. O café foi uma das principais riquezas do Brasil. Ele é originário da Etiópia, depois foi pra a Europa e depois para o Brasil no Século 19. No Brasil eles plantaram café em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. O café causou muitas mudanças, como:

  • Uma nova elite = os Barões do Café.

  • Linhas ferroviárias para melhor deslocamento do café.

  • Investimento em indústrias, bancos e comércios.

  • Vinda de imigrantes para o Brasil.

Os imigrantes vieram para o Brasil por que em seus países estava havendo fome, guerras, miséria e falta de trabalho, e no Brasil precisava de mão de obra, além do governo querer branquear a população.

Essa bandeira durou 67 anos e foi trocada por uma bandeira parecida com a dos E.U.A, mas essa bandeira durou apenas 5 dias, e logo foi trocada novamente, para a atual bandeira brasileira.


Autores: Marcelly, Marcelo, Maria Luiza e Mateus

Os Escravos de Ganho

A imagem que nos foi dada foi pintada no Século 19 por um pintor francês chamado Debret. Debret fez uma viagem ao Brasil e pintou tudo o que lhe chamou atenção. Uma dessas coisas eram os escravos de ganho. Os escravos de ganho eram de confiança dos seus donos, pois estes iam às ruas para vender produtos. Na imagem, dois escravos vendem pão-de-ló em uma rua movimentada.

Os escravos de ganho tinham uma vida melhor que os outros, pois não tinham um trabalho pesado, podiam ir à cidade e no final do dia dividiam o lucro com o seu dono. Com este dinheiro eles podiam comprar mais comida, roupas ou até mesmo guardar para no futuro negociar sua carta de alforria com seus donos.

Estes escravos podiam vender qualquer mercadoria que o dono mandasse, como caldo de cana, sucos, café, pão-de-ló, carvão, frutas, alho, cebola, entre outros. E por terem esta “liberdade” é que quase nunca fugiam ou planejavam algo contra o dono. O dinheiro que ganhavam não era considerado um salário, pois não era fixo, ou seja, não o ganhavam todo mês, dependia do dono, do quanto vendiam e não trabalhavam todos os dias.

Normalmente os escravos de ganho eram os de mais confiança, pois o dono não queria mandar qualquer um vender seus produtos e arriscar perdê-los. Na imagem todos os escravos estavam descalços, característica que os diferenciava dos brancos e negros livres. Várias pessoas da cidade compravam os produtos dos escravos de ganho e estes eram muito comuns nas ruas.

Hoje não há mais escravos africanos, pois em 1888 a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel, filha de D. Pedro II. Esta lei aboliu a escravidão africana por completo.


Autores: Jade, Charles, Jéssica e Dimitry