sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Os Escravos de Ganho

A imagem que nos foi dada foi pintada no Século 19 por um pintor francês chamado Debret. Debret fez uma viagem ao Brasil e pintou tudo o que lhe chamou atenção. Uma dessas coisas eram os escravos de ganho. Os escravos de ganho eram de confiança dos seus donos, pois estes iam às ruas para vender produtos. Na imagem, dois escravos vendem pão-de-ló em uma rua movimentada.

Os escravos de ganho tinham uma vida melhor que os outros, pois não tinham um trabalho pesado, podiam ir à cidade e no final do dia dividiam o lucro com o seu dono. Com este dinheiro eles podiam comprar mais comida, roupas ou até mesmo guardar para no futuro negociar sua carta de alforria com seus donos.

Estes escravos podiam vender qualquer mercadoria que o dono mandasse, como caldo de cana, sucos, café, pão-de-ló, carvão, frutas, alho, cebola, entre outros. E por terem esta “liberdade” é que quase nunca fugiam ou planejavam algo contra o dono. O dinheiro que ganhavam não era considerado um salário, pois não era fixo, ou seja, não o ganhavam todo mês, dependia do dono, do quanto vendiam e não trabalhavam todos os dias.

Normalmente os escravos de ganho eram os de mais confiança, pois o dono não queria mandar qualquer um vender seus produtos e arriscar perdê-los. Na imagem todos os escravos estavam descalços, característica que os diferenciava dos brancos e negros livres. Várias pessoas da cidade compravam os produtos dos escravos de ganho e estes eram muito comuns nas ruas.

Hoje não há mais escravos africanos, pois em 1888 a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel, filha de D. Pedro II. Esta lei aboliu a escravidão africana por completo.


Autores: Jade, Charles, Jéssica e Dimitry

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