No Século XIX o Brasil ainda praticava a escravidão africana. A viagem da África para o Brasil era muito longa e sofrida, pois os escravos vinham em péssimas condições de saúde, com pouca comida e água. Os donos dos tumbeiros (navios negreiros) capturavam mais escravos do que o necessário, pois muitos deles morriam na travessia.
Este quadro com o passar do tempo se tornou um documento histórico. Foi pintado por Rugendas, um pintor que presenciou esta época de tanto sofrimento. A imagem mostra os escravos sendo vendidos no mercado em péssimas condições higiênicas, com famílias inteiras, crianças de colo, mulheres e idosos.
No quadro nós vemos escravos quase sem roupas, alguns doentes e outros desnutridos, todos descalços (era proibido usarem qualquer tipo de calçado). Vemos também compradores, barões de café, senhores de engenhos, avaliando as “mercadorias” (os escravos), e outro negociando os preços dos escravos escolhidos.
Por este quadro podemos entender que os escravos eram mercadorias, podiam ser negociados e os donos de escravos lucravam muito com o trabalho deles.
Autores: Carlos Daniel, Karoline, Ariani, Cláudia e Ankine
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