Nascido no Século 19, em meio a criação das Leis Abolicionistas, Lima Barreto escreveu um texto no qual consta uma história chamada “No Tronco”. Na história ele conta sobre Nicolas, um escravo sendo castigado num tronco no chão, sustentado a pão e água. Seu castigo seria de oito dias, e no texto mostra que o escravo estava cumprindo seu terceiro dia de sentença.
Nicolas havia fugido e foi recapturado, por isso foi ordenado por seu patrão a árdua sentença em alto e bom som. Esse texto lembra matérias que aprendemos em sala de aula, como escravidão africana, castigos e fugas dos escravos, entre outros assuntos. Mas o que lembra muito nesse texto são as punições por ordem do patrão e o seu ódio para com o escravo. Não havia somente um tipo de castigo, mas vários, como a máscara de flandres, a gargalheira, a palmatória, as chibatadas e os troncos.
Existiram dois tipos de troncos: “o pelourinho”, que era o tronco em pé, que os escravos eram amarrados. Eram aplicadas chibatadas pelo feitor (ou capataz) e apanhavam as vezes até em praça publica. E o tronco no chão, no qual eles eram amarrados por longos períodos. Nesse tipo de tortura devido ao longo tempo a dor era extrema. Por esses e outros motivos os escravos fugiam em forma de resistência à escravidão, revolta e liberdade.
Autores: Davi Martins, Lucas Martins e Gustavo J. Antunes
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